Música Para Cortar Os Pulsos

2010

Música Para Cortar Os Pulsos é uma peça de teatro que trata com respeito, inteligência e reflexão um público carente de obras que espelhem suas vivências e mapeie sua geografia emocional e afetiva. É um espetáculo que leva ao palco, em uma estrutura simples e lírica, questões emocionais e de relacionamento de uma juventude fervilhante de sentimentos e de experiências que redefinem com naturalidade opções e preferências sexuais, e que experimenta borradas divisões de gêneros e padrões.

Filmes, livros, programas de televisão e músicas repetem modelos e exemplos de sentimentos e relações, ensinam a sentir, a querer, a buscar, reagir, ansiar, sofrer. A cultura pop formata uma espécie de amor Romântico ideal, que espelha as vivências ao mesmo tempo em que as molda. A experiência do espetáculo, portanto, foi construída com base nesse espelhamento da experiência de ‘estar no mundo’ encontrável nas inúmeras referências audiovisuais a que estamos sujeitos, com ênfase, naturalmente, nas músicas. As histórias de amores intensos e em variadas formas (da ilusão ao desespero, da dor à plenitude), que são desfolhadas delicadamente pelos personagens, trazem em si um retrato apurado e completamente sincero de corações juvenis de todas as idades, de todos os tempos – com ênfase no entanto, em ser um panorama geracional dessa primeira década dos anos 2000.

Música Para Cortar Os Pulsos transforma em teatro os pequenos e grandes acontecimentos da vida, os primeiros fomentando os últimos: o cotidiano sentimental e a construção diária da subjetividade que levam aos agigantados, intensos e rasgados momentos que definem emotivamente uma existência.

Música Para Cortar Os Pulsos - Ficha técnica


Gênero: Drama | Comédia | Teatro Jovem
Classificação etária: 12 anos
Duração: 70 minutos
Dramaturgia e direção: Rafael Gomes
Elenco de estreia: Kauê Telloli, Mayara Constantino, Victor Mendes
Elencos posteriores: Fábio Lucindo (em substituição a Kauê Telloli), Guilherme Gorski (em alternância com Victor Mendes), Marisol Ribeiro (em substituição a Mayara Constantino).
Assistência de direção/preparação de atores: Thiago Ledier
Cenografia: André Cortez
Iluminação: Marisa Bentivegna
Figurino: Anne Cerutti
Operação de luz: Jean Marcel/Renato Franco
Operação de som: Maíra Cessa, Rafael Gomes e Renato Franco
Identidade visual: Camila Sato
Produção: Isabel Sachs
Produtores: Maira Cessa, Paula Raia, Maria Letícia Masiero, Diego Bechir
Em co-produção com Euforia Produções
Realização: SESC SP

Música Para Cortar Os Pulsos - Vídeos


Música Para Cortar Os Pulsos - Trilha Sonora

Música Para Cortar Os Pulsos - Prêmios e temporadas


Estreia
Outubro de 2010, SESC Pinheiros, São Paulo – SP.

Prêmios
Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) – Melhor Peça Jovem de 2010;
Prêmio FITA 2011 – Melhor Espetáculo, Melhor Direção e Menção Especial do Júri para Iluminação.
Indicado ao Prêmio Questão de Crítica 2012 na categoria Melhor Dramaturgia.

Histórico e Temporadas
Outubro de 2010 – temporada no SESC Pinheiros, São Paulo – SP.
Novembro e dezembro de 2010 – temporada no Teatro da Memória, São Paulo – SP.
Março a julho de 2011 – selecionado para a Viagem Teatral SESI, percorrendo 17 cidades do interior de SP.
Julho a agosto de 2011 – temporada de ocupação do Teatro João Caetano – Prefeitura de São Paulo.
Setembro a novembro de 2011 – circulação por duas cidades de SP, no Circuito Cultural SESI;
Maio a novembro de 2011 – circulação por cinco cidades de SP no circuito SESC-SP/ FDE (Fundação Para o Desenvolvimento da Educação).
Fevereiro de 2012 – temporada no Espaço Sesc Copacabana, Rio de Janeiro – RJ.
Abril de 2012 – temporada no teatro Gláucio Gill, Rio de Janeiro – RJ/
Maio a Junho de 2012 – Circulação por Joinville, Florianópolis (SC), Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR), através do Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz.
Maio a Junho de 2012 – circulação por quatro cidades de SP, via Circuito Cultural Paulista – Secretaria de Cultura, Governo do Estado de SP.
Setembro a Novembro de 2012 – temporada no Teatro Augusta, São Paulo – SP.
Março a Abril de 2013 – temporada no Centro Internacional de Teatro ECUM – São Paulo – SP
Março a maio de 2013 – Circulação por nove cidades de SP, através do Programa de Ação Cultural da Secretaria do Estado da Cultura de SP.
Setembro de 2013 – circulação na Caixa Cultural, Brasília – DF.

Festivais
Espetáculo convidado para o Fringe 2011 – Festival de Curitiba;
FITA 2011 – Festa Internacional de Teatro de Angra.

Público aproximado (até setembro de 2013)
30 mil espectadores

Livros vendidos (com o texto da peça)
1600 exemplares

Música Para Cortar Os Pulsos - Repercussão crítica


  • Bom gosto, emoção, empatia com os teens como raramente se vê.

    Dib Carneiro Neto - Blog ESTADÃO

  • O resultado é um texto com o despudor das milhares das canções de amor, com a sinceridade e a inocência que a caracterizam e o desejo desavergonhado de traduzir essa complicada emoção. Destaque absoluto para o talento de Mayara Constantino, que consegue unir humor e dor, ainda mantendo seu charme e carisma, mesmo em momentos de tristeza.

    Christiane Riera - Caderno Ilustrada, FOLHA DE SÃO PAULO

  • Um bom trio de atores (…) comovem espectadores de várias idades. Todos eles discorrem, em monólogos, sobre paixão, desejo, separação e perdas, costurando com sensibilidade depoimentos a trechos declamados de canções de Chico Buarque, Marina Lima, Roberto Carlos, entre outros. O que poderia soar piegas revela-se um efeito dramatúrgico consistente e de ampla comunicação.

    Dirceu Alves Jr. - Revista VEJA SP

  • O texto assinado pelo diretor Rafael Gomes é uma pequena caixa de surpresas pela forma como fala do amor entre os que o descobrem nos seus 20 anos, embalado por trilha sonora sem compromisso com o pernóstico bom-gosto, e que se ilumina com inteligência dramatúrgica. (…) Um concerto teatral, de vigor jovem e surpreendentes meios expressivos.

    MACKSEN LUIZ - Crítico

  • Sob todos os pontos de vista, “Música para cortar os pulsos” é um dos melhores textos já escritos sobre o universo jovem atual. Valendo-se de personagens muito bem estruturados e de uma linguagem altamente poética, Rafael Gomes evidencia um potencial dramatúrgico que, salvo monumental engano de minha parte, em breve o tornará um dos autores mais importantes deste país.

    LIONEL FISCHER - Crítico

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